MIRAGENS DE AMOR
Tua silhueta se projeta num
misterioso oásis
Inatingível e envolto em
mistérios insondáveis!
Tua bela imagem de movimentos
frágeis levita
Em inóspita paragem na quente
aragem desértica!
Vejo-te ao longe. Não consigo
me aproximar de ti!
A escaldante areia queima-me os pés!
Desejo abraça-la, mas, tua
silhueta transparente
É miragem de amor impossível,
mas, latente!
Inverossímil a tua realidade
no deserto do amor!
Tua formosura é blindada na
miragem de uma visão!
Sede, calor e visões fantasmas
tomam-me de assalto...
De sobressalto, miro-te na tua
formosura de Deusa
Incrustrada no quadro cálido
daquele deserto!
Por certo, tu não passas de
uma miragem
Fruto de minha imaginação
desértica, que, jamais
Permite-me de ti me aproximar, abraçar e beijar-te
Oh deusa das miragens e do
amor!
Minha loucura, por momentos,
não mais te vê...
Mergulho de novo no teu
deserto sem saber o porquê!
Desse sonho acordo suado, e,
molhado, de amor extenuado...
Sob o calor de quentes areias,
e, ao sopro do vento impetuoso!
Enlouquecido nessa loucura,
não desisto... Oh musa do deserto!
Ainda que, momentos lúdicos,
num lapso desapareçam, minha
Enganosa visão procura-te na
secura desértica...
E, teimas a me exaurir forças,
com tuas miragens
Mirabolantes, a provocar-me a
sedução de tua paixão!
Jose Alfredo
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