CONSTRUÇÃO OU DESCONSTRUÇÃO?
O que se vê na atualidade tão combalida da nossa nação, é uma
enraizada forma de uma permanente e teimosa “desconstrução”, sem planejamentos nem
estruturas de progressos, que demandam urgências, uma vez que o país beira os
limites da estagnação, social, econômica e política!
Em que pese todo o esforço do governo Bolsonaro no sentido
contrário, diga-se de passagem, com muita coragem e determinação, mas o que estamos
vendo, é a contra mão dessas esperançosas tentativas de construção, que
esbarram na incompetência política do Congresso Nacional.
Nota-se que os modelos de construção da nação, mais se parece com a
de uma Torre de Babel, onde a confusão paira em todos os setores, sem que haja
harmonia entre os poderes, com cada qual falando sua própria língua, e, sem
nenhum equilíbrio e harmonia, que, pudesse agilizar a verdadeira, e, sólida
construção de uma nova, e, renovada nação.
As reações das opiniões públicas assemelham-se aos tempos de Moisés,
quando o povo se revoltava contra seu “libertador” acusando-o de tê-lo
conduzido ao deserto onde faltava tudo, e, que, pelo menos na opressão do
Egito, tinha comida, e, sobrevivência!
Esse descompasso é notório na diversidade do Congresso. Na Câmara, a
começar pelo seu Presidente, pulula hostilidades contra os planos de
Bolsonaro... No Senado a tônica é a mesma...
O Presidente tem entre seus asselas diretos, os que, destoam de seus
pronunciamentos, haja vista, as trocas repetidas de Generais para a Secretaria
Geral da Presidência e da gerência dos Correios, por causa de pronunciamentos
contrários ao de Bolsonaro...
Outros fatores dessa “desconstrução” são evidentes nos desencontrados
“filhos do Presidente”, que, funcionam e descontroem como eminências pardas no
staff presidencial!
Então, acho que, o Presidente, mostra-se um pouco confuso na forma
de comandar, conduzir e, se relacionar dentro de sua cúpula mais direta de
atuação. É urgente que ele, equacione e faça ajustes rapidamente, com o
Congresso, nas questões da Reforma da Previdência, bem como, nas questiúnculas
geradas pelos disque disques, entre seus asseclas do 1º escalão.
Bolsonaro não precisa mostrar-se de “bom mocinho”, mas, tem de
expressar mais autoridade e determinação e falar menos com o Congresso, que, a
cada palavra sua, transforma-a em razão de discórdias e desavenças políticas,
com a cara intenção de quase sempre, buscar travar os planos do Presidente,
como é notório, por razões óbvias de PODER e tráfico de influência política das
correntes das oposições.
Entre esses dois parâmetros, “CONSTRUÇÃO e DESCONTRUÇÃO”, mais nos
parece, que, está em curso um nefasto
processo de DESCONSTRUÇÃO nos moldes da Torre de Babel, onde ninguém se
entende, e, não há uma conjugação nem conjunção, de interesses e esforços para
o bem do povo e da nação!
Há cinco meses na condução do país, Bolsonaro enfrenta sérias
dificuldades geradas sob a responsabilidade do Congresso, que, ao que parece,
pretende governar o país, assumindo um poder paralelo ao do Presidente!
Outro espinho, que, tem atrapalhado as ações do Presidente, são as “desconstruções”
na área da jurisprudência, promovidas pelo Supremo Tribunal Federal, que, tem gerado
iniciativas, que, se opõem ao seu verdadeiro papel, qual seja, o de ser o órgão do Poder Judiciário do
Brasil, que, assegura efetivamente a uniformidade à interpretação da legislação federal.
E isso, não está
ocorrendo. Alguns dos seus togados estão na tangência abominável das
trapalhadas na tentativa também, de manifestar a sua supremacia com arrogância
e prepotência, acima das leis, sobretudo da Constituição Federal.
Portanto, a república, mais que nunca, vive hoje uma cultura de
desconstruções, onde, interesses escusos teimam em falar alto no Congresso,
nestes tempos da novidade Bolsonaro, e, carece das iniciativas estadistas no
gerenciamento político do país!
Jose Alfredo - jornalista
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