RELIGIÃO E POLÍTICA
“Opinião”
“As pessoas não podem ter religião?
Claro que podem. É claro que os ministros, todos eles, podem ter religião. A
questão é que não se pode pensar em cargos públicos para atendimento de
interesses sectários, de um grupo econômico, religioso ou qualquer outro",
afirma a autora do livro "Religião e Política: Medos Sociais, Extremismo
Religioso e as Eleições de 2014". Assim se expressa a pesquisadora
Christina Vital sobre essa tendência do Presidente Jair Bolsonaro, com a
intenção de ter um Ministro Evangélico no seu governo.
Diz o ditado popular quer: “Mulher,
política e religião não se discutem”!
Acho que essa abordagem, no caso
específico da “religião”, pode ser “sim” discutida, uma vez que, as crises
políticas estão tão evidentes na vida nacional, e, sobretudo nas esferas do
governo, que, Deus precisa ser invocado e evocado, nas proteções de nossa
pátria e governos. Já que a maioria do povo brasileiro é religiosa (Católicos e
Protestantes), e que podemos contar sim com suas práticas de fé e religiosidade
na busca de soluções que salve o nosso país, segundo, as benesses de Deus, a
quem devemos confiar e crer!
É louvável, a partir do lema do
Presidente, que, deixou clara a sua espiritualidade, “... E DEUS ACIMA DE
TODOS”... afirmando com essa atitude, sua total confiança nas bênçãos e
proteção divinas sobre o Brasil!
Não vejo sectarismo sobre a indicação
de um Ministro Evangélico, uma vez que, já há uma expressiva presença de
políticos evangélicos no governo! É certo que o Estado brasileiro é laico,
contudo, não temos leis que privilegie essa tendência religiosa, porém, há a
liberdade de credo, tanto para o Presidente como para qualquer outro membro do
Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como já acontece com outras
representações!
Não é a questão de “discussão” da
religião, mas, de que ela possa permitir a crença em Deus, na busca de nossas
soluções na vida da nação, sob as bênçãos de Deus, o que seria, para o povo
brasileiro, uma postura imprescindível!
Religião e Política são duas
vertentes onde moram a ética e a liberdade de opinião, que celebram a paz e o
entendimento. Uma sob a crença a Deus! A outra que enseja as demandas para o
bem do povo! E isso sempre vai ensejar uma discussão, mas, no bom sentido do
diálogo e busca das soluções para todos.
Jose Alfredo Evangelista - jornalista
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