UM LEÃO POR DIA
Na vida cada dia é uma porfia. Diz o ditado , que , mata-se um leão
por dia. Somos lançados nas arenas de nossas lutas. Encaramos fortes leões na
rotina dos nossos afazeres.
Assim se apresenta num cenário de combates, à vida Humana, com leões
a nos enfrentar! Nas porfias, lutamos contra os leões do orgulho e da hipocrisia...
Leões da mentira e da inveja... Leões da corrupção, e, das falcatruas... Leões
da competição desenfreada... Leões da violência diária... Leões das drogas...
Leões da politicalha... Leões da fome, e, da pobreza, enfim, agora, contra os
leões da “pandemia”!
Nas arenas diárias somos os centuriões armados, (nem todos), com as
armaduras, e, escudos da fé, do trabalho, da vontade, da raça, da determinação,
do patriotismo, da inteligência, da
honestidade e da honra, lançados às areias de arenas no deserto árido e
inóspito da vida atual!
Matar um leão por dia é o desafio do mais humilde dos cidadãos, que
acorda cedo para levar o pão de cada dia ao sustento familiar... Que tem
vergonha de pedir porta a porta, e, nos lixões se aventura para encontrar
comida... Quem ao acordar não toma o café da amanhã, porque, seu guarda comida
está vazio... Quem vê seu filho chorar
de fome ,e ,não poder fazer absolutamente nada... Quem compra nas cadernetas, e,
nos crediários, mas, não tem recursos para saudar suas dívidas...
Nessa luta insana, os mais fortes vencem, “de alguma forma”...
Roubam ou matam, enganam, trapaceiam... Os mais indefesos e fracos (impotentes
na luta), são comidos pelos leões diários...
Famílias, que, se desintegram... Filhos, que, as abandonam pelas
drogas... Pais, que, se separam, e, se eximem de suas responsabilidades na
criação da família... Desempregados vivem à deriva nesse mar revolto e
tempestuoso!
No palco da vida, somos os protagonistas no teatro da existência.
Todos os dias as cortinas se abrem, e, ao fim do dia fecham-se... E os leões às
soltas infestam rotinas nos combates diários... Sobrevivem os bravos lutadores
lançados às feras, aqueles que podem usar
suas armaduras, e, escudos para se defenderem... Vítimas serão os que,
sem defesa e fragilizados, sucumbem!
Jose Alfredo - jornalista
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