quarta-feira, 17 de junho de 2020


CATACLISMAS MUNDANOS

Se sou um justo  dormir o sono, que, direito tenho!
E, se o cataclisma mundano vier não me acordem!
Não me incomodem na prestação das contas, que não devo!
Na minha conceituação nada do mundo tem mais relevo!

Se, eu estiver pescando no bucolismo de um sítio, não me
Incomode, se o fim do mundo desabar sobre suas cabeças...
Ao que, me pareça, isso é lá com os idiotas e mentes toscas!
Quero sossego, e, muita sombra fresca encostado em barranco!

Tranco minha paz no silêncio orante, e quero ser pensante
A pensar como evitar, que, o mundo caia sobre minha cabeça!
A soma das minhas felicidades eu as tranco nas redomas,
Defendo-me das crises, e, se o mundo vier a acabar, durmo!

O sono dos justos... É meu direito! Ao acordar serei um sujeito
Do outro mundo. Entrei no túnel, e sai pelos fundos!
Segui uma grande luz, que, me pôs a caminho, e, acordou-me
De sinistro pesadelo cataclísmico. Foi apenas um sinal sísmico!

Se, eu estiver passeando por um lindo e florido caminho, saibam,
Que, estou trilhando na direção do céu para pegar o meu troféu!
Quando o mundo acabar, não vou estar ao léu, pois vou ao céu!
Depois que cair o véu do grande teatro a verdade se inicia nos átrios!

Jose Alfredo

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