sexta-feira, 5 de junho de 2020


MEUS SENTIDOS


Minhas antenas captam sensações
Como sentidos externos! Sintonias
Das razões de minha consciência!
Não são minhas suficiências nem
Audiências, pois, não as agendei!

Ouço, vejo, sinto o cheiro, gosto...
Eles veem como intrusos inclusos
No direito de invadirem minhas
Percepções e concepções em
Tentativas invasivas e alienantes!

Dizem-se democráticos... Éticos!
Tentam me convencer com épicos
Movimentos terroristas idealistas!
Proselitistas no convencimento,
E, no enfrentamento opinativo

Pintam quadros sem telas com
Pincéis de giz efêmeros e sem
Molduras que o vento apaga!

 Rabiscam as páginas negras
Ilegíveis e incompreensíveis!
Em linguagem alienígena...
E, sem sentidos à razão!

Tantas são quantas pandemias
Enrustidas as opiniões ignomínias
Que brotam dos ralos nos guetos
De soberba idiotice! Oh quanta chatice!

Não tivéssemos celulares, nem televisores...
Não chegassem pelas antenas essas
Malditas ondas midiáticas, antipáticas...
Não enchessem o saco pelo Whatsapp

Tantas antas falantes e seus sentidos
Irrelevantes... São repugnantes!

Jose Alfredo


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