sexta-feira, 22 de maio de 2020

POEMA A QUATRO MÃOS

Então mãos à obra, que, a poesia
Pede nossa sinergia! Uma só caneta
Rabisca duas Ideias, e, uma primazia!
Sincronia da beleza de uma violeta!
Aqui, tão longe meus dedos me fogem das mãos...
Contagiam as palavras, rabisco versos e conversas.
As energias pairam, soltam primazias controversas,
Acolhem poesia "Alfrediana", caída nas mãos co-irmãs!
Mãos que louvam ao céu pelas graças...
Que, póstumas oram e suplicam,
Quatro mãos, que, se cumprimentam,
Que, nas amizades acenam "Otavianas"!
Mãos desafiam o poema, prestes a nos dar glória, Duetas preces se elevam amigo, agora mais sereno encontram cada palavra, que, alonga entre-acenos Palavras fluídas em louvores feitos, uma trajetória.
Entrelaçadas e beijadas, acariciam o amor
Ainda, que na dor, na imposição da oração...
Deslizam suaves sobre a pele desnuda,
Doce empatia sensualmente astuta!
Ora, ora... As palavras acordam a libido. Na quente noite fazem acenos, nem tão amenos, pois no amor de jeito Amor, quando, bem feito, vira prece conjunta, bem feito! A noite alongou o tempo, cadências pontearam afoitas!
Alfredo diz-me silenciado, que, a poesia está grávida!
Digo, as palavras gravitam no colo do poeta ambicioso. Avolumam corpo, grávidas pariram rebento auspicioso. Insertivas punções feitas a quatro mãos, poesia ávida!

Otávio Zanella e Jose Alfredo

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