A CASA DA POESIA
Ao longe se vê um casebre humilde e sem
presunção
Imerso entre os campos verdejantes e
esperançosos
Da chaminé intrépido sobe como incenso ao
céu
Versos e estrofes perfumando os ares da
cultura
Ao entrar na casa da poesia vislumbra-se a
sala
Da recepção onde se toma aromático café
com bobagens
Um papo leve e descontraído entre poetas
distraídos!
Num rápido passeio vai-se da sala à copa
para a
Completa refeição: “A poesia num inteiro
de prazer”!
Na entrada de tão lauta refeição um ávido
saber:
Na casa da poesia há tristezas e
alegrias!
No aconchego dos quartos, a romântica
historia
Que une beijos e abraços em acolhedores
regaços...
Dependurado na parede molduras de
rabiscos
Tortuosos versejando poemas em dilemas...
Coriscos grilos cantam na harmonia da
empatia
Entre o poeta e a poesia no literato
esquema!
Sobre lençóis molhados a paixão rola
E, o amor poético desabrocha e consola!
Na casa da poesia as estrofes se guardam
nas gavetas
De saudosos baús... Os tim-tim são
celebrados em
Límpidas, e, transparentes taças na
sortida cristaleira
E, sorvidos os tinto vinhos no vermelho
do amor!
Na casa da poesia tudo é bucólico...
Sereno... Romântico
Semântico é o papo leve e solto entre
poetas
Ao cruzarem a tênue linha da divagação e
inspiração!
Janelas e portas abertas na acolhida
prazerosa
Na entrada a comissão florida do jardim
sempre assim:
A rosa perfuma, o cravo enobrece, a
margarida alegra...
No branco o lírio traz a paz, e os
cumprimentos são do jasmim!
Jose Alfredo
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