MEU
MOMENTO
Permita-me
minha vida expressar o meu momento!
São
tormentos sem pedir-me chegam em lamentos.
Ingratas
surpresas fazem-me sua presa indefesa...
Mau
este momento aprisionado no
confinamento!
Sem
ir nem vir, perambulo de cá pra lá e lá pra cá...
Entre
paredes sou moldado feito um monge desatento!
Meu
olhar não vislumbra além do horizonte...
Se
Finda na janela do pensamento... Não traspassa
O,
que, do lado de fora grassa de vida pujante!
Momento
sem interação... Estacionado em prisão
Como
um zumbi doméstico, divago ambíguo...
Vai-se
a essência da existência: Vida sem noção!
Desejos
tolhidos... Vontades limitadas... Um eu
Sem
identidade. Sem pauta de assuntos,
Defuntos
vivos sepultados em túmulos feito lares!
Faltam-me
respostas ao coração... Calma à alma...
Definho-me
na ociosidade sem liberdade!
Meu
tempo está parado numa inércia irritante...
Sem
reação vejo os ponteiros do relógio estáticos...
Andam,
mas, não refletem o tempo, que, não passa!
A
televisão joga com o terrorismo assustador, e,
Preocupante
com notícias discrepantes!
Terror
midiático tem o viés antipático!
Sono
longo, e, dia curto é o meu momento...
Caçar
inspiração para escrever estes textos
E,
tentar minhas rotinas dentro de um contexto!
Momentos
sem novidades, sem movimentos...
Trancado
num bunker e isolado das realidades,
Depreciam-me
as incertas ansiedades!
Jose
Alfredo
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