terça-feira, 26 de maio de 2020


EM CRUZ  ILHADA

Quantas cruzes fincadas nos caminhos
Como bandeiras de rendição ou bendição...
Nas ilhas da existência, cruzes ilhadas
Sem rumo, e, direção. Que maldição!

Cruz ilhada em mares revoltos...
Confinadas encruzilhadas não levam
A lugar nenhum senão em voltas
Que, o mundo dá sem sair do lugar!

Cruzes hasteadas quais bandeiras
De rendição numa guerra insana.
Campana do mal destrói a moral!

Trilhas do engano ou do desengano?
À frente... À direita ou à esquerda?
Volver jamais?...  Em cruz ilhada
Na ilha do desespero, e, da perda!

 Encruzilhada das dúvidas, e, incertezas;
Caminhos de divagações nas decisões...
Isolamento patético nas tristezas!

Cruzes ilhadas nos montes calvários...
Crucificaram nossa liberdade a troco
De míseros denários!... Somos sedentários
Do rosário de corolários pandêmcos!

Não há luzes no fim dos túneis;
Cruzes na escuridão das encruzilhadas...
Via crucis de pandemia com utopia!

Jose Alfredo




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