quinta-feira, 21 de maio de 2020


ÁGUAS TURVAS


Nesta maré de águas turvas não dá arraia miúda.
Só grandes arraias, tubarões vorazes, incapazes
De honestidade! Peixes grandes não caem na rede...

Águas revoltas envoltas em trapaças...
A nau Brasil, e, seu capitão singra na marimba!
Como samba da crioula doida!

Na ventania a bonança desponta tímida no
Arco íris da esperança... Neste tornado
O verde de Brasília só na horta de Bolsonaro!

De âncora baixada, aviões no sobrevoo, e,
A infantaria de prontidão, a soberania ainda
Que, tardia desafia as hienas da pandemia!

A rede de contenção foi lançada pelos marujos!
A nau Brasil nesse mar agitado busca calmaria...
Em noite escura o perigo vem da pirataria!


Otávio Zanella e Jose Alfredo





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