VAMOS
RIR UM POUCO DA NEURA?
Pensando
bem, essa “neura” faz-me rir um bocado!kkkkkkkkkkkkkkkkkk... Vejam só: Quando
vou ao supermercado sinto-me como um daqueles “leprosos” dos tempos de Jesus...
Todo que me olham se afastam de mim! (rsrs)...
Bem, ponho minha máscara e vou às compras; Achando que está tudo certo,
mas, não está não! Toco a mão no
carrinho onde todo mundo já tocou!... No caixa, recebo o troco, notas de
dinheiro em papel ou em moedas, que todo mundo já pegou!... Chego em casa, toco na maçaneta da porta ou
do portão da rua, onde várias pessoas já tocaram!... Entro em casa com os
calçados que pisaram a rua e em solo que todo mundo pisou!...
kkkkkkkkkkkkkkkkk... Só rindo mesmo!!!
Aqui
onde moro, tem uma pracinha arborizada e cheia de bancos, onde sempre a
juventude se reúne em quatro cinco ou mais, sem máscaras e sem nenhuma
preocupação com as aproximações!... kkkkkkkkkkkkkk...
Não
sei se rio ou choro com essas neuras pandêmicas!... Vejo ciclistas com suas bicicletas e usando
máscaras! Tenho que rir, pois, quando pego a minha bycle e de máscara saio para
dar uma volta e tomar um pouco de sol, e, como uso óculos, ao respirar fico com
as lentes totalmente embaçadas, pois a respiração
ofegante provoca esse efeito!
Bem,
temos aqui em casa várias bisnagas de álcool gel para as mãos e punhos... No
entanto, a “neura” me leva a esborrifar desde o meu carro (volante, chaves,
maçanetas de portas, bancos, câmbio, rádio, enfim todo o painel...
Puuutzzzzz... Outros locais merecem a nossa preocupação: Maçanetas de portas e
portões, torneiras, vazo sanitários, maçanetas de geladeiras, maçanetas de
janelas, sanitários, pias, guarda roupas, teclados do computer, livros e
revistas (rsrs)... Uffffaaaa! Esqueci-me de algum outro local?... Ah, o
controle remoto da TV!
Ah
sim... Os calçados ficam lá na soleira da porta de entrada da casa... E tem que
ser higienizados também; Ou os lavo ou espreio-os com o gel!... E as roupas?
Pois é, e como fazê-lo? Só se eu andar de cuecas o tempo todo para que não
sejam infectadas!!! Kkkkkkkkkkkk
Em
suma, virou mesmo uma “neura” essa história!...
De
repente vou ter que desinfetar até meus pensamentos! ... Minhas palavras... Minha
alma... O que acho presumível, já que as maiores contaminações, como disse
Jesus, não são as que entram boca adentro, mas, as que saem! Kkkkkkkkkkk
Neste
meu confinamento, estamos sozinhos eu e minha esposa... Cada um para um lado.
Ela ´pe quem sai mais para comprar algo no supermercado, e não vai de
máscara!... Quando ela volta é aquele rôlo! Vejo-a como uma “leprosa” que tem
ficar sempre distante de mim! Kkkkkkkkkk... Quando saio é para comprar pão à
tarde. Mas, uso minha máscara! E ,lá na padaria quase sempre com considerável
quantidade de fregueses e próximos uns dos outros, na fila, eu vejo a maioria
sem suas máscaras, e, então, me coloco lá na calçada e peço os pães bem à
distância, e peço à atendente que me leve o saco de pães até a caixa para eu
não ter que me aproximar daquele “nefasto ajuntamento”... Quanta neura! Kkkkkkkkkkkkk
Outro
motivo pra rir, é quando batem ao portão ou tocam a campainha do interfone. A
maioria é “mendigos” pedindo-me comida ou dinheiro! E, os atendo à distância
enquanto eles tocam a grade do portão ao falarem comigo! Ao atendê-los peço,
que peguem o que estou oferecendo, mas, os ponho ao chão do portão para que eu
não seja tocado ou mesmo ao alcance das suas falas!
Do
jeito que a coisa vai, vamos ter que defecar dentro de um saco plástico, e de
luvas às mãos! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Depois fechar bem fechadinho o
fétido saco e leva-lo, de carro, para o mato! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Oh neura maldita!
Jose
Alfredo – Um confinado pela neura
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