Tudo parou
O mundo está parado. As pessoas paradas. A economia estacionada.
O direito de ir e vir bloqueado até segunda ordem. O trabalho parado. Veículos
estacionados... Só o que não parou são as voltas, que o mundo dá nas vinte e quatro
horas no seu próprio eixo, e ao redor do sol!
Os únicos “movimentos”, que, não estão subordinados às prescrições
proibitivas da pandemia, são os movimentos da natureza, que continuam seus
ciclos, do dia, e da noite... Sol e lua... Chuva, vento, calor e frio...
Pássaros, que voam para onde querem, os animais, que seguem suas rotinas sem a
menor preocupação com as parafernálias, da “pantomina” dessa pandemia, Os rios
seguem seu curso natural, e o tempo voa no curso do relógio e do calendário...!
Está difícil à compreensão dos humanos, entenderem aonde se quer
chegar, com tantas informações desencontradas. Até a nossa racionalidade está
travada ou como sugere o título desta crônica: “parada”!
Com tantas informações, mas, muitas discussões, onde cada um
puxa a brasa para sua sardinha, sente-se, que, até as “informações decorrentes”
das (mortes, aquisição de máscaras, Estados Unidos supera a Itália, O Brasil
compra máscaras da China, Roubo gigantesco da carga de máscaras que chegou ao
Aeroporto de Guarulhos proveniente da China, Os Governadores Xerifes, que
mandam mais que o Presidente, A alteração do envio de mensagens no Whats app
para um de cada vez, os idosos como grupo de risco, os jovens, que ignoram suas
contaminações, a Dengue, que faz a sua concorrência ao corona, a Globo como
instrumento de terrorismo , O STF que pende à esquerda da balança), arremetem
às confusões de nossa compreensão...
Tudo parou... Até a nossa capacidade de compreensão está
estagnada, e, sem as clarividências dos
fatos, que nos chegam sem lógica informativa.
Bem, como tudo está parado, não é de se duvidar que a “vida”
começa a sentir os efeitos e comece também a PARAR! O que significa dizer –
MORRER!
A dinâmica da vida está parada. Se a via é movimento, então
estamos morrendo!
Os humanos estão dentro de quatro paredes... Sob as ordens
truculentas de um Estado ditatorial, nos é imposto, que fiquemos em casa! Governadores
que se opõem ao Governo Federal, mais sob interesses políticos, que, de saúde, arvoram-se como donos de
iniciativas como se meios ou infectologistas fossem!
Tudo parado... A medicina estacionada, uma vez, que, seus
agentes não conseguem dizer “coisa com coisa”! E, nós, os “confinados” somos
apenas um detalhe, a cumprir o distanciamento social... Aliás, distanciamento esse,
que, na verdade, é uma premissa de muitas histórias atrás... O povo vem vivendo
o distanciamento histórico entre a riqueza e a pobreza; Entre a fartura e a
fome; Entre as classes abastadas e as miseráveis; Entre os letrados e os à
margem da cultura; Entre os alfabetizados e os analfabetos; Entre os honestos e
os corruptos; Entre os que podem trabalhar e os desempregados; Entre os incluídos
e os excluídos; Tudo parado e como dantes no quartel de Abrantes.
Jose Alfredo - jornalista
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