sexta-feira, 11 de junho de 2021

 

GENOCIDA

 

Desculpa esfarrapada!

Na demência sem clemência

Atira pra todos os lados!

Um aríete arremessado sem

Critério e a esmo...

Torresmo sem gordura!

Opinião sem estrutura!

Vocábulo vomitado

Por um cão danado!

Palavra de mente capta...

Sem noção de razão,

Profere na contramão

Da opinião de um toupeirão!

“Genocida” é a desculpa

De uma ideia sem culpa...

Sem nexo nem retrospecto...

Frase de papagaio que só repete!

Como gravador sarcástico,

É fixação de uma opinião

Sem talento nem argumento!

Tal qual veneno “formicida”

Pra matar enlouquecida

A estremecida “esquerdalha”...

Adormecida em pesadelos

Não pensa,  mas vomita

Palavrões “genocidas”

Parecidas com inúteis

Inocentes de cabeças

“Antalógicas” de

Circuitos analógicos!

“Genocida” é desculpa

Esfarrapada, de quem

Nem sabe seu significado!

Faz-me gargalhar e dá-me

Pena os papagaios, que

Agridem meus ouvidos

Latindo ou bramindo

A pobreza do vocábulo Genocida!

Verdadeiro auto da compadecida!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

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