Bucólico sertão
Distante do burburinho barulhento da
cidade,
Na plenitude bucólica da paz e do
sossego!
Onde cantam os grilos na chegada da
noite,
Coaxam os sapos em harmoniosa
afinação!
Onde o sol desponta entre árvores e
montes...
A passarada canta ao nascer do dia...
Lua desponta no anil do céu...
Ouve-se da
Baixada o “chuá”, que corre manso do
ribeirão!
Assim é a vida mansa no sertão!
No mugido do gado... No canto do galo ao longe
Anunciando uma nova jornada, o sertanejo
tem
Nas suas lides, o plantio e o roçado,
o seu modesto
Ganha pão no cultivo da terra, que,
sua vida desterra!
De dia, machado e enxada às costas,
marcas às
Mãos com os calos de sua labuta
diária e feliz...
À noite merecido descanso na choupana
humilde,
Sorve sua xícara de café com bolo de
fubá...
Depois um cigarrinho de palha do
mascado fumo
Na companhia de seu “cão amigo”
corisco...
Sua alegria é completa na harmonia da
chorosa
Viola dedilhando canções tristes e
lembranças
Longínquas. Depois da chuva vem a
bonança!
Raia o sol... E o sertanejo retoma as
lides no
Sertão com cheiro de chuva...
Ingredientes
Na vida do matuto, que, o calçam como
uma luva!
Bucólico sertão, donde a natureza,
com leveza
Abençoa e traz destreza à rotina do
sertanejo!
Jose Alfredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário