sexta-feira, 4 de junho de 2021

 


CORDEL

 

É dependurado, que balança no cordel

Épicas porfias nas conquistas dos

Sentimentos versados de troféus nas

Trilhas do sertão nordestino como destino,

Que seca as gotas de suor e de lutas...

Impolutas vitórias com sabor de desafios!

Abrasado pelos ventos do infortúnio,

Versos controversos prendem-se aos

Varais da vida no Nordeste épico...

Sustentam-se pela fé e determinação

De um coração arretado e destemido!

Sufocado gemido de coragem

Faz de sua vida uma linhagem heroica!

Cordéis flamulando como bandeiras

Infladas pela esperança nos mastros

Içados pelo destemor esperançoso!

Ao sabor da brisa carinhosa aos beijos

E carícias de seus versos esbeltos e

Rimas aguçadas cantando aos quatro

Ventos, clamando aos momentos

De altiva fé e esperança de um povo

Guerreiro e cabra macho lutando na

Sua trincheira os embates de seus combates!

“Literatura de cordel” expressão autêntica

Na hermenêutica de seu versar e ao amor

Amar... Com a esperança esperar... Na paciência

Enfrentar... Com a coragem lutar! Essência do “cordel”!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

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