quinta-feira, 4 de março de 2021

 

TREVAS COVÍDICAS

 

Quisera nestas tempestades de mares bravios,

De soslaio com minha consciência  descobrir a

Essência existencial neste imenso vazio!

No silêncio do pensar, o ruído do viver...

E, poder conceber razões ponderáveis

Para compreender o marasmo pandêmico...

Endêmico das fraquezas, e, fragilidades

Da vida vivida nas veleidades de um

Modelo anêmico, e, sistêmico!

 

Quisera nestes tempos de pandemia,

Com alegria viver a paz na idiossincrasia

Do relacionamento social fora das máscaras

De rosto nu, e, olhar altivo, e, interativo!

 

Quisera que, a pandemia chegasse, e fosse

Embora na rapidez de um espirro! Num suspiro

Inflasse de vida sem nenhuma vítima...

E, a felicidade voltasse num profundo respiro!

 

Quisera a invasão da luz nestas trevas “COVÍDICAS”,

Que, do Sol reluza o calor do amor, e, da alegria...

Da Lua prateada, se, espraie a canção de  cítara!

 

Quisera, nestes tempos inóspitos e mascarados,

Que as cortinas desse palco caíssem e abrissem

As bonanças às livres andanças e festanças!

 

Quisera a liberdade das praias, das avenidas,

Dos bailes, e dos bares em calmos mares!

Quisera o retorno da vida remida!

 

Jose Alfredo

 

 

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