MEMÓRIAS DE PANDEMIA
Parece que sinto
minha memória apagada...
Que, as portas de
lembranças foram fechadas
Num baú foram
encerradas histórias belas
De vidas vividas e
pintadas em aquarelas!
O pensar foi
ultrajado na busca de culpados...
Virou-se a chave das
razões, e, sem emoções
Prosélitos conceitos
viraram tênues vernizes
Sob discursos, que
escorregam nos deslizes...
As verdades estão
fora do prumo, e sem rumo
Dão vez, e, voz às
mentiras travestidas nas ideologias
E, suas orgias de convencimentos
como ventos
A soprarem escuras
nuvens de sua patologia.
Pesado anestésico de
sono letárgico... Atávico
Processo, que impede
o pensamento na
Construção racional
sem as abstrações
Memórias pandêmicas em
divagações!
Jose Alfredo
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