quarta-feira, 24 de março de 2021

 

 

MEMÓRIAS DE PANDEMIA

 

Parece que sinto minha memória apagada...

Que, as portas de lembranças foram fechadas

Num baú foram encerradas histórias belas

De vidas vividas e pintadas em aquarelas!

 

O pensar foi ultrajado na busca de culpados...

Virou-se a chave das razões, e, sem emoções

Prosélitos conceitos viraram tênues vernizes

Sob discursos, que escorregam nos deslizes...

 

As verdades estão fora do prumo, e sem rumo

Dão vez, e, voz às mentiras travestidas nas ideologias

E, suas orgias de convencimentos como ventos

A soprarem escuras nuvens de sua patologia.

 

Pesado anestésico de sono letárgico... Atávico

Processo, que impede o pensamento na

Construção racional sem as abstrações

Memórias pandêmicas em divagações!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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