sábado, 20 de março de 2021

 

LOCKDOWN

 

Ante as ignomínias pandêmicas

Travestidas de tolas mentiras,

Vislumbro o “fechamento” dos males...

Ao invés de fecharmos a sociedade,

Fechemos antes as portas maléficas

Da ignorância que invade nossas vidas...

 Lockdown ao desamor... Às políticas

Nefastas à ética popular!...

Fechemos as portas, e, janelas,

Por onde possam entra tentativas

De roubos da nossa paz e alegrias...

Que seja feito o lockdown na hipocrisia

Interesseira lacrando toda a sujeira

De governantes do “quanto pior melhor”!

 

E, que abram-se as portas ao trabalhador,

Que busca o sustento à sua família!

Que aplaine-se os caminhos do direito

De “ir e vir” como preceitos consagrados

Na Constituição democrática dos povos!

Eu seja destravada a economia como mola

Propulsora do progresso, e, sem o regresso

Da pandemia como pretexto de opressão, e,

Terrorismo social de espúria ideologia...

De prepotência sem idiossincrasia popular!

Abram-se as Igrejas para a prática da oração!

E, fechem-se as torneiras das roubalheiras...

Abram-se os ralos para escoar o produto da

Corrupção! Fechem e tranquem em celas os

Inimigos de lesa pátria... Lockdown ao mal!

Abram as porteiras da liberdade, e sejam fechadas

E trancafiadas nas celas da Justiça os inimigos

Da pátria, e de Deus!... Lockdown ao inimigo infernal!

Sejam abertos os portais aos mortais prisioneiros

Como supremo direito ao troféu da liberdade!

Confine-se nos abismos do inferno eterno,

E, interdite-se num baú jogado às profundezas

Do oceano, “lockdowns” dos maus!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

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