FORÇAS
ARMADAS, E, O ALINHAMENTO POLÍTICO
Vimos
nas surpresas trocas no comandos das três Forças, e a mídia insinuou um “alinhamento
político”, como motivo das surpreendentes medidas do Presidente Bolsonaro.
Isso
não seria admissível, uma vez que elas as FFAA, não possuem esse viés por
motivos de hierarquia e disciplina, e que por imposições constitucionais, são
consolidadas as atitudes estritamente “operacionais”, não havendo espaços para
as “políticas”.
Uma
coisa é o desengajamento politizado pelos militares, que estão no serviço ativo...
Outra é o engajamento dos militares, que estão na “reserva” e, que podem nesse
cenário, desempenhar funções politizadas no staf do governo.
O
Presidente Bolsonaro é sabedor das questões hierárquicas, que colocam cada um no seu devido lugar. E isso
se explica, a “modernidade” do atual General Braga Neto, que é mais novo nas
funções, que os seus antecessores, que ocuparam (colocaram à disposição suas
funções) as pastas de Comandantes da Marinha de Guerra, do Exército e da Força Aérea.
Essas
trocas não devem remeter a constrangimentos, nem tão pouco à crises como está
apregoando as mídias. Apenas e tão somente, é uma questão implícito à questão
militar, embasada pelo regulamento, que prevê, que, “TODA A ANTIGUIDADE É POSTO”.
Então, por questão de pura disciplina, e, camaradagem, os três Comandantes
(Marinha, Exército, e Aeronáutica), automaticamente
deixaram o Gen BRAGA (mais moderno na hierarquia) à vontade para escolher ou
indicar seus substitutos!
Dessa
forma, Bolsonaro, como Comandante em Chefe das FFAA, é soberano nessas trocas,
ainda que, na sua visão política (Ele pode sim, e necessita ser político), venha
a demitir seus colaboradores “não políticos” (Comandantes das FFAA, não em
funções políticas, mas, operacionais).
No
mais, o que se vê é a propagação de falácias mentirosas incriminando o General
Azevedo, que foi substituído pelo Gen Braga, por supostas falas, e declarações “indevidas”
dentro do governo!
Embora
não se tenha clareza nas razões das surpreendentes trocas do três Comandantes e
do Ministério da Defesa, pelo Presidente, o que fica claro é, que, não há
razões para alarme de que Bolsonaro esteja forçando um “alinhamento político”
das FFAA. Ele é por força constitucional o “Comandante Supremo das Forças
Armadas”, e, isso já o isenta de precisar alinhar o engajamento político delas!
Jose
Alfredo Evangelista - jornalista
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