sexta-feira, 26 de março de 2021

DO QUE DE MIM SOBROU!

 

A pandemia chegou e me arrastou...

O que de mim sobrou, então?...

 

Restos de esperanças como pedaços

De Lambanças...

 

Sem sombra de dúvidas, tudo ficou

Em trevas e saudades estão à léguas!

 

Do que de mim sobrou foi apenas eu...

Que o destino escondeu...

 

Sou só sobras e restos de um reboliço

Que me mantém castiço!

 

Por isso, recolhi-me no meu baú

Como coisa velha e passada,

 

Perpassada pelas incertezas

Que na vida rolam indefesas!

 

Sobras de uma vida em fim de túnel

Mas, sem a luz, que “não conduz”!

 

 Restos funestos e pandêmicos

De um momento endêmico!

 

Sobras aviltadas de um normal

Inacabado, e, extemporal...

 

Restolhos amontoados

De um ser atordoado!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

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