terça-feira, 26 de julho de 2022

 

 

“PARAFRASEANDO FERNANDO PESSOA”

 

A CRIANÇA, QUE FUI

 

Pelos jardins da vida e até hoje, jamais m e

Separei da criança, que fui em priscas eras

Juvenis, nas lides da escola e dos folguedos!

Sem os medos de hoje, era uma criança livre...

 

Sempre envolvida de carinhos nutria respeito

Aos mais velhos... E, amizade aos coleguinhas!

Rinhas sempre havia, como coisa de criança!

A cada tarde, que, se punha, era uma bonança!

 

Nossos redutos eram os campinhos de peladas,

Ruas desertas após às 22hs, as casas dos que

Tinham televisão para eu assistir o famoso

“Enigmas além da imaginação”! Era só emoção!

 

Submisso e ordeiro, ao que, me diziam meus pais,

Eles eram os canais de minha educação e formação...

Havia tempo para tudo: Brincar e estudar, passear,

E, até para a formação religiosa como fé operosa!

 

A criança, que fui, sempre contemplou a ordem e a

Disciplina com as regras da família e da sociedade!

Era uma comunidade honesta e honrada...

Formada pelos valores cívicos e culturais...

 

Morais preceitos balizavam-me os caminhos!

Sob o carinho da família dividia com os amigos

Aquilo, que podia numa constante sinergia,

A empatia nos unia como crianças sadias...

 

Éramos pobres, e, de poucas posses. Mas, jamais

Faltaram a riqueza e a alegria do dia a dia...

Eu sempre sentia o êxtase de brincar livremente

Como um pássaro fora da gaiola e exuberante!

 

A criança, que fui legou-me o que, sou hoje, como

Adulto honrado e cônscio de minhas obrigações e

Deveres para com a sociedade e o Estado!

A criança, que fui, e, o adulto que hoje sou!

 

Jose Alfredo

 

 

 

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