terça-feira, 26 de julho de 2022

 

Nos labirintos da palavra

 

Toda palavra circula como sangue pelas artérias

Levando conhecimento, saber dirimindo dúvidas,

Ensejando saberes, estimulando ideais e formatando

A personalidade humana! Por labirintos que desconhecemos

Ela percorre sorrateira pelos canais da razão do senso,

Por onde, vezes e outras  comete deslizes com a mentira...

Corre pelas trilhas do ódio e da violência, que se escora

Em essência, o gosto de um absinto, que, pressinto!

 

Alimento da cultura e compreensão, a palavra se esconde

Pelos labirintos racionais e alhures irracionais na ausência

De sua eficácia, que com audácia constrói e destrói  as

Edificações da vida humana. Ela nasce no vulcão do coração!

 

Confusa, incerta, dúbia, mentirosa, ignóbil, a palavra tem

Uma faca de dois gumes! Benfazeja, verdadeira, amorosa,

Autêntica, orientadora, acolhedora e redentora, a palavra

É a arma, que pelo seu cano pode sair projéteis e amor!

 

Com clamor ela grita à Justiça! Na hipocrisia tem empatia!

Nos labirintos ela busca a saída para aflorar seus efeitos...

Com ou sem defeitos ela determina como o vetor da vida,

E convida com expressões que remetem às suas ações!

 

Do poeta a palavra é a espada, que esgrima as letras!

Do político, seu discurso de convencimento!

Do Sacerdote, a homilia redentora da Santa igreja!

Do advogado a defesa que a justiça enseja!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário