ERA UMA VEZ –
Um conto da vida
Era uma vez,
e uma só vez, deixei passar a felicidade
Num tempo
extemporâneo, e sem perceber me dei conta
Que, foi uma
só vez, que passou pela minha vida, uma
Chance de ser
feliz, mas, não a agarrei! Soçobrei em
Desanimo...
Relapso fui, deixando escorrer pelo
ralo, a
Inesquecível
oportunidade de ser feliz com humildade!
Falou mais
alto o orgulho e a vaidade! Era uma só vez...
Pegar ou
largar!... Mas a indiferença fez-me naufragar!
Faltou-me
vislumbre e discernimento! Foi me
mesquinhez!
A cena feliz
passou sem deixar suas marcas indeléveis...
O amor
bateu-me à porta e não a abri... Trancado fiquei
Nos limites
da minha presunção com teimosia e sem empatia!
Quantas vezes
você que lê esta poesia, não lhe coube a carapuça?
As vezes que,
você deixou passar as ocasiões de ser feliz?
Quando você
mascarou sua realidade com tênue camada de verniz?
Foi uma
vez... Passou e foi embora... Outrora quisera eu ter o
Dom de
discernir o bem do amor e da felicidade e não o quis?
Não me perdoo
a imaturidade dos atos, que fiz!
Era uma vez
num conto da vida as cortinas do palco se abaixam
Saio de cena
do teatro, que jamais fui o protagonista! Minha
História sem
memória escorreu na areia na ampulheta do tempo!
Jose Alfredo
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