terça-feira, 5 de julho de 2022

 

 

ERA UMA VEZ – Um conto da vida

 

Era uma vez, e uma só vez, deixei  passar a felicidade

Num tempo extemporâneo, e sem perceber me dei  conta

Que, foi uma só vez, que passou pela minha vida,  uma

Chance de ser feliz, mas, não a agarrei! Soçobrei em

Desanimo... Relapso fui,  deixando escorrer pelo ralo, a

Inesquecível oportunidade de ser feliz com humildade!

 

Falou mais alto o orgulho e a vaidade! Era uma só vez...

Pegar ou largar!... Mas a indiferença fez-me naufragar!

Faltou-me vislumbre e discernimento! Foi  me mesquinhez!

 

A cena feliz passou sem deixar suas marcas indeléveis...

O amor bateu-me à porta e não a abri... Trancado fiquei

Nos limites da minha presunção com teimosia e sem empatia!

 

Quantas vezes você que lê esta poesia, não lhe coube a carapuça?

As vezes que, você deixou passar as ocasiões de ser feliz?

Quando você mascarou sua realidade com tênue camada de verniz?

 

Foi uma vez... Passou e foi embora... Outrora quisera eu ter o

Dom de discernir o bem do amor e da felicidade e não o quis?

Não me perdoo a imaturidade dos atos, que fiz!

 

Era uma vez num conto da vida as cortinas do palco se abaixam

Saio de cena do teatro, que jamais fui o protagonista! Minha

História sem memória escorreu na areia na ampulheta do tempo!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

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