PRISÃO DA PAIXÃO
Cala fundo, a agulha da proibida
paixão!
Pressão no peito aperta o
coração...
Bate sem compasso no ritmo do
amor.
Solidão sem esperança se lança
No vazio apaixonante...
Delirante...
Respiração ofegante... Olhar distante!
Trancada e isolada no
desconsolo
Como detento no cubículo
celular
Sem saída e confinada a quatro
paredes
Paixão desmedida...
Destruída... Iludida...
Vazio espaço na redoma do amor;
Inércia sem esperança...
Descabida... Despossuída!
No luar apaixonante, o sol
nasce quadrado...
A liberdade tolhida em vida
encolhida!
Jose Alfredo
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