segunda-feira, 22 de maio de 2017

CRÔNICA JORNALÍSTICA

O povo e o governo


No Brasil há duas camadas de pessoas: O povo e o governo. O primeiro que detesta o segundo que o tem apenas como um detalhe para ocupar os postos da roubalheira e da corrupção desenfreada.
O povo que apenas é um detalhe no processo mentiroso de eleições fraudulentas é enganado durante as campanhas... O governo que fora “eleito” para se encastelar com os dutos de dinheiro que vazam abundantemente nas propinas e negociatas fraudulentas não tem a credibilidade que seu cargo exige!
Essa dicotomia tem como embasamento uma pseuda democracia que somente no papel (Constituição) existe. Teoricamente diz-se, nos stafs do governo, que vivemos numa democracia!
O Brasil vive numa crise de ética do governo. Onde deveria existir moralidade, honestidade e honradez, o que se vê é imoralidade, desonestidade e desonra que abalam os alicerces democráticos.
Grande parcela popular que não acredita mais nos seus governantes já começa a clamar à classe militar (Exército) por uma intervenção constitucional.
Há um abismo entre a credibilidade de governo e o povo. Um imenso paradoxo, nos preceitos de que o governo é eleito pelo povo e por ele e para ele governa...
Paradoxalmente, isso não acontece. O país está mergulhado numa profunda crise de valores morais e éticos por parte da classe política que não mais governa para e pelo povo que a elegeu!
As promessas de campanha eleitoral ficaram nos palanques. No Brasil de hoje, o povo não tem um governo que tenha como premissas, políticas econômicas e sociais, voltadas para os problemas da sociedade brasileira.
A estratificação social aumentou. A má distribuição da renda empobreceu as camadas C e D e à classe média fica com o ônus dessa discrepância econômica.
Como paliativo eleitoral, o governo faz seu agrado com a diversidade de bolsas de fome, desemprego, reclusão...


Jose Alfredo - jornalista

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