O povo e o governo
No Brasil há duas camadas de pessoas: O povo e o governo. O
primeiro que detesta o segundo que o tem apenas como um detalhe para ocupar os
postos da roubalheira e da corrupção desenfreada.
O povo que apenas é um detalhe no processo mentiroso de eleições
fraudulentas é enganado durante as campanhas... O governo que fora “eleito”
para se encastelar com os dutos de dinheiro que vazam abundantemente nas
propinas e negociatas fraudulentas não tem a credibilidade que seu cargo exige!
Essa dicotomia tem como embasamento uma pseuda democracia que
somente no papel (Constituição) existe. Teoricamente diz-se, nos stafs do
governo, que vivemos numa democracia!
O Brasil vive numa crise de ética do governo. Onde deveria
existir moralidade, honestidade e honradez, o que se vê é imoralidade,
desonestidade e desonra que abalam os alicerces democráticos.
Grande parcela popular que não acredita mais nos seus
governantes já começa a clamar à classe militar (Exército) por uma intervenção
constitucional.
Há um abismo entre a credibilidade de governo e o povo. Um
imenso paradoxo, nos preceitos de que o governo é eleito pelo povo e por ele e
para ele governa...
Paradoxalmente, isso não acontece. O país está mergulhado numa
profunda crise de valores morais e éticos por parte da classe política que não
mais governa para e pelo povo que a elegeu!
As promessas de campanha eleitoral ficaram nos palanques. No
Brasil de hoje, o povo não tem um governo que tenha como premissas, políticas
econômicas e sociais, voltadas para os problemas da sociedade brasileira.
A estratificação social aumentou. A má distribuição da renda
empobreceu as camadas C e D e à classe média fica com o ônus dessa discrepância
econômica.
Como paliativo eleitoral, o governo faz seu agrado com a
diversidade de bolsas de fome, desemprego, reclusão...
Jose Alfredo - jornalista
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