BALEIA AZUL

Pobre juventude ceifada de seus sonhos!

Por falta de incentivos ao bem e ao trabalho,

Sem cultura e sem família que lhe dê atenção...

Do amor e do equilíbrio ficam em débito...

Sem entusiasmo pela vida vivida e cheia de vida,

Recorrem aos apelos escondidos nas redes

Que de sociais nada tem... Mas convém!

E do amor  tratam com desdém...

Entregam-se ao ufanismo da Baleia

Que do azul poderia ser vermelha de sangue!

Porque o azul é a cor do céu!

Mas num sonho feito realidade e mentiroso

Caem na armadilha e no conto da sereia

Travestida de baleia!

Façam o que eu mando... Não façam o que eu faço!

Pobre juventude se entregando à fantasia

É enganada por tanta apostasia!

Sinais evidentes de tamanha insensatez

A mensurar a pequenez da juventude!

A Baleia Azul não pode ser ícone de morte;

Mas figura de amizade e companheirismo!

Ela respeita o ser humano e se exibe

No seu lar dançando com exibicionismo!

Jose Alfredo