INTERIORIZAÇÃO EXISTENCIAL

 

Há na vida humana uma ditadura do pensamento!

Liberdade contida e limitada por preconceitos...

Conceitos de posses em detrimento do “ser”!

Deixa entrever o individualismo assoberbado

Pelo orgulhoso e volumoso nível de pecado!

 

Diz o antigo ditado: “Penso, logo existo”!

Que já evidencia uma forma de preconceito!

Existo, mas não por causa do meu pensar...

Mas, pela aquiescência do Criador da vida!

Se, penso, é consequência do seu amar!

 

Há uma fronteira entre a vida finita e a

E a existência infinita!  A “ciência”, que não

Consegue entender segundo os parâmetros

Racionais, e explicar o fim da vida! A morte!

Pela fé, interiorizamos essa compreensão!

 

A modernidade engessou a inteligência...

O pensamento manipulado é dominado

Pelos inóspitos preconceitos e defeitos

Na liberdade de pensar buscando

As soluções da vida e nela a razão introjetar!

 

O livre arbítrio, nem tanto livre assim,

Tem sido manipulado com libertinagem...

Na abordagem do mau conceber ideias,

Mas, sem candeias na sua iluminação!

A remar em mar revolto à deriva da razão!

 

Vãs filosofias... Hostis idolatrias...

Pensamentos sem empatias na

Contemplação da beleza da vida

Pura e bela num dia ensolarado,

Uma alegria por Deus criado!

 

Ditadura do pensar sem a prática de amar!

Sem a beleza e a justeza do perdoar!

Na ausência do acolher e do semelhante

Seus sofrimentos desconhecer!

Puros preconceitos do pensar errante!

 

Jose Alfredo