segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

 

INSPIRAÇÕES DIUTURNAS

 

Uma nova inspiração nasce todos os dias...

Entre porfias, e, alegrias lanço-me ao desafio

Da satisfação no rabiscar poemas com

Extrema volúpia nas páginas do meu conceber!

Sem querer ela chega, e entra sem bater...

Traz-me luzes, e, uma imensa vontade de escrever...

 

Num lapso de memória a sensibilidade me invade

O que me cabe: “Poetar... E, com a poesia flertar”!

Satisfazer-me sorvendo as delícias da inspiração...

Traduzindo nas letras, nas estrofes, e, nos versos,

Os “sentires” diversos, e, os sentimentos do coração!

Diuturnas, ela me segue levando-me às poesias!

 

Como uma antena receptora sou sensível aos

Sinais literatos, que, me chegam pelas ondas

Eletropoéticas  energizando-me células, e,

Neurônios poéticos, e, dialéticos!

Este poema é o “quarto” neste dia de hoje

Concebido segundo ditames dela – A inspiração!

 

 Meu pensar busca alcançar o poetar...

Minha alma paira pelos ares como

Poetas “avatares” na dança frenética

A acasalar com poemas... E prender-me

Como prisioneiro com algemas!

 

Como um baú aberto deixa vazar sua riqueza, e,

Mistérios escondidos pelo poeta a brotar sua

Intrepidez, e, inspirar-se na sua altivez!

Talvez ele se surpreenda por alguma calmaria,

Que, o deixe vagueando na sua nau sem  ventos

Do mar calmo, e, sereno, e, sem inspiração!

 

 Inspira-me um som, uma flor, uma brisa,

O sorriso da Mona Liza... A chuva, que desliza!

O sol, que aquece... A paixão, que, não esmorece!

O amor, que arrebata...  A humildade pacata...

A palavra, que convence, e, a razão pertence!

 

Jose Alfredo

Nenhum comentário:

Postar um comentário