quarta-feira, 15 de julho de 2020


RASCUNHOS EM PAPEL CARBONO

Traços de esboço rabiscados em velho papel.
Rascunhos de um araque nobel distantes e,
Anônimos da realidade, e, na surrealidade,
Pintados em papel carbono, escondidos na
Contra cópia... Eis o retrato do que penso,
Do que, me concebo a poetizar absorto na
Imensidão de tanta confusão sem razão!

Inspiração difícil!... No pensar para poetar!
O amor quase extinto...  A vida em extinção...
A beleza ficando feia... A alegria entristecendo...
Verdade cedendo à mentira... A honra agredida
Pela corrupção...  E, de antemão, a cidadania,
Com a pátria sem empatia!... Só porcaria!
Sem Bandeira, sem Hino, sem história!

Rascunhos sem memórias de uma caricatura
Idólatra... De ideologia vasta em “ditadura”
Do Supremo Tribunal Federal sem moral!

 Traços de esboços rabiscados na caderneta
De créditos em débitos com a Nação espoliada!
E, o tempo perdido escorre lento pela ampulheta!

Quase impossível ao poeta versejar em terreno
Pedregoso, e, minado pelo combate inseminado
Por falsos conceitos, e, notórios preconceitos!

Figuras surreais impostam-se nos pedestais
De suas empáfias cenas togadas... Deslavadas!
Esboços em rabiscos caricatos e bestiais!

Jose Alfredo




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