KING KONG E O NAZISMO
A década de 1930 foi marcada por um interessante fato
cinematográfico na história de Hollywood, que estava na sua fase áurea na
produção de filmes, vendendo ao mundo a cultura americana.
“KING KONG” o gorila gigante invadia as telas alemãs como fruto de
negociações entre USA e o III Reich, com nada menos que Hitler no comando do
governo alemão, que apreciava filmes e via neles uma ferramenta de manipulação
da opinião pública alemã.
O filme sob a ótica nazista foi para o Ministro da Propaganda –
Joseph Goebbels para apreciação se seria ou não prejudicial à saúde do povo
alemão, bem como o instinto racial do seu enredo!
Após tantas demandas Goebbels exarou sua opinião de que o filme “não
fere os sentimentos raciais do povo alemão, mas, é perigoso à saúde das pessoas”...
Essa celeuma, à época já denotava focos profundos de preconceitos do
nazismo crescente de Hitler, no entanto, havia uma estreita relação comercial
entre ambos (EUA e Alemanha) na aferição de lucros com a grande adesão dos espectadores
alemães aos cinemas, lotando salas de espetáculos, com o filme do gorila
gigante, que recebeu a mulher branca de um grupo de negros numa ilha do sul...
A grande produção cinematográfica americana no início da 2ª Guerra
Mundial chegou a interferir na cultura alemã, tal a volúpia entre os Diretores
de Hollywood e o Partido nazista de Hitler, nos lucros com a farta demanda dos
espectadores alemães aos filmes americanos que invadiam Berlim.
Jose Alfredo - jornalista
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