segunda-feira, 27 de julho de 2020

O DESENHO E A PARÁBOLA

Nestes tempos chamados modernos, o atraso cultural é bem paradoxal. De um lado, celulares, que falam com o mundo todo... De outro, pessoas, que, não entendem, nem sabem interpretar textos ou conversas mais culturalmente rebuscadas!
A expressão, “QUER QUE EU DESENHE”? diz bem sobre esse aspécto da ignorância popular! Mas, nos tempos de Jesus, a coisa já era assim!... Ele, falava às massas, que, o seguiam, mas, sabia, que, ela pouco compreenderia, se não falasse por PARÁBOLAS!
Era mais ou menos Jesus a dizê-las: “COMPREENDERAM, OU QUEREM, QUE, EU DESENHE”? Então, após poucos mais de dois mil anos, temos hoje, a mesma coisa, porque, é inerente ao ser humano, que fala uma língua, mas, pouco sabe sobre seus significados e expressões mais ricas e mais elaboradas!
Vide as conversas dos nossos adolescentes, como são pobres e limitadas... Um índice disso vê-se nas provas do ENEM, ou, dos vestibulares, sobretudo, quando, os jovens, temem o português, e, se “estrepam” na interpretação dos textos!
A falta do hábito da leitura deve ser atribuído como uma das causas dessa deficiência cultural... Outra prova disso, que podemos constatar no dia a dia, são as conversas pobres de expressão. E, termos chulos, e, gírias substituem as palavras, que, realmente possam enriquecer a ideia, e, a expressão daquilo, que, se quer falar!
“Mano”, “E aí bebê vem de zap”,  “shippar”, “ele tá pistola”, “é nóis na fita”, "Laje piá, não rola", “rolê de sexta”, “estão hitando nas redes sociais”, “balada”, “arpão”, “bagulho”, “bhang”, “grilado”, “tá ligado”, “loque”, “Ele é meu crush da escola, mas também tenho o crush do ônibus", “foi top”, “flopar”,  “dar PT”, “para dizer que uma pessoa não é tão bonita assim, você pode dizer que ela é 1/10, ou 3/10”, “bora rolar”, “partiu”, “stalkear”,  “deu ruim! A festa foi cancelada”, “MDS, (meu deus) o que está acontecendo com aquela pessoa”?, “trollar”, “mitou”, e outros tantos que “rolam” pelas redes sociais e nas bocas “mal falantes dos jovens”!
Mas, voltando à interpretação do título desta crônica, o DESENHO e a PARÁBOLA, são duas dimensões equivalentes, já que, se, eu tiver, que, me explicar, e ser entendido tiver, que DESENHAR é a mesma coisa que, falar por PARÁBOLAS, ou seja, contar um caso, como por exemplo, a parábola dos “DOIS FILHOS”, que, Cristo contou nos Evangelhos de Mateus aos, que, O seguiam, para que, eles entendessem, o que, Ele queria dizer: “Mateus,19: 28-32”: “QUE VOS PARECE? UM HOMEM TINHA DOIS FILHOS. DIRIGINDO-SE AO PRIMEIRO, DISSE-LHE: MEU FILHO, VAI TRABALHAR HOJE NA VINHA. RESPONDEU ELE: NÃO QUERO. MAS EM SEGUIDA,  TOCADO DE ARREPENDIMENTO, FOI”. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu “SIM PAI”! MAS, NÃO FOI” Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro responderam-lhe!  E Jesus disse-lhes: 
EM VERDADE VOS DIGO, OS PUBLICANOS, E, AS MERETRIZES VOS PRECEDEM  NO REINO DE DEUS! JOÃO VEIO A VÓS NO CAMINHO DA JUSTIÇA, E, NÃO CRÊSTES NELE. OS PUBLICANOS, PORÉM, E, AS  PROSTITUTAS CRERAM NELE. E, VÓS VENDO ISTO, NEM FÔSTES TOCADOS DE ARREPENDIMENTO PARA CRERDES NÊLE.”
E aí? Entenderam ou querem que eu desenhe?

Jose Alfredo - jornalista

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