METALINGUAGENS DO
POETA!
São muitas as
inspirações, que me enganam!
Não são estas que,
me surpreendem... Outras
Aparecem aturdidas... Esbaforidas! Tentam
Tomar seus
lugares nas vãs realidades...
Batem às portas,
mas, não se identificam!
Chegam na ponta
dos pés, e, de surpresa
Com leveza, e,
sem alegria trazem as tristezas!
Elas, as
inspirações, às vezes são surreais;
Competem com a
poesia e, sem empatia, com
O poeta desfocado
e absorto nos conceitos!
Nestes versos driblo
pensares como avatares
No meu teclado,
digitando como se estivesse
Retirando da
granada o grampo de segurança
Pronta para ser lançada
e explodida!...Sem
Medida, e,
critérios... Não acho o eixo do pensar!
Se for para amar
ela chega macia, e, alegre...
Se, para odiar,
vem pesada, e, mal humorada...
Para explicar,
ela se apresenta discursiva...
E, como agora, a procura-la,
“dispersiva”!
São muitas essas
inspirações sem concepções!
As ideias
dependem dos bons pensamentos!
Nos adventos
poéticos elas são épicas!
Dentro das
estrofes levam à estética, ou...
De pensamentos
irados e extravagantes,
Neste instante
são metalinguagens...
Sem muita
inspiração e conflitantes!
Sem inspiração no
meio de um árido deserto
O poeta ao certo
não destila sua ira de mau humor...
Mas, sem pudor,
joga as palavras ao incerto!
Insana briga literal
travada entre a razão e emoção!
Longe do coração
leva à ilusão da dispersão!
Desculpem-me esta
miragem com metalinguagem!
Jose Alfredo
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