domingo, 12 de julho de 2020


NO QUARTEL DE ABRANTES

No livro da vida, uma página foi virada!
Novos registros deixam indeléveis marcas
No modus vivendi da sociedade...
Entidade, que, antes com empatia vivia!
Virada a página, algo muda a rotina dos dias!

O mundo se rendeu à pandemia do século!
No quartel de Abrantes não é mais como dantes!
Limites foram impostos! Rostos escondidos por
Máscaras! Pessoas se distanciam! Não se tocam!
Mal se falam... Neste quartel são zumbis errantes!

O isolamento camuflou verdades, e, mentiras
Trazendo confusões, e, pantominas...
Informações sem nexos como nuvens escuras
Anunciam terrorismos com o “fique em casa”!
O quartel de Abrantes está sem comando!

Sua tropa está sem disciplina... Muitos desertam
Dos cuidados pondo em risco a transmissão viral!
Teimosia de uns, desafios de outros, tudo sem moral!

A hipocrisia de muitos em detrimento de poucos
Eis, que, os conceitos de boataria são zombarias
Dos muitos, que, não respeitam a vida dos outros!

Brincam com fogo no menosprezo à epidemia!
Abrantes escancarou as portas de seu quartel,
E, tudo não está como dantes nesse bordel!

Jose Alfredo



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