sábado, 1 de fevereiro de 2020


FARTAS QUIMERAS

Por tão pouco se vive com a pobreza
Destreza própria de muitos infortúnios
Lágrimas contidas molham a coragem
Com fartas quimeras o pouco é muito!
Sonhos acordados em cada dia o pão...
Incerteza de vida sem nobreza!

Quimeras de migalhas alegram a fome
Mesas vazias e sem acentos...
Fartura ausente no alimento sem nome!

Fartura do nada... Da fome... Nada come!
Pobreza que não consome... Excluída...
Existência destruída... Despossuida...

Pobreza atroz de inimigo algoz!
Feição esquálida e cor pálida!

Como pode comer?... Ou não ?
Fome passar?... Sofrer...
Para uma vida perder?...

Jose Alfredo



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