domingo, 7 de agosto de 2022

 

Poemas esquisitos e suas entranhas

 

Compreensões difíceis à percepção...

Mistérios a serem desvendados. Enlatados

E, lambuzados pelas convenções literatas.

Carreatas desfilando pompas e circunstâncias

Sem relevâncias... Inobservâncias excludentes

De sobreviventes da razão! Ou da percepção?

 

Entre brumas a visão reduzida da realidade,

Na ausência da luz, esconde a verdade!

Sobressai a mentira... Ainda que, fira a

Razão, poemas esquisitos desnudam toda

A compreensão das dúvidas do coração...

É a essência da emoção sem razão!

 

Entranhas de pensamentos reclusos.

Sem convicções, são estranhas aranhas

Tecendo teias em pensares obtusos!

Carcomidas ideias de falsas façanhas!

 

Enigmáticos poemas imersos em dilemas...

Pingos sem is... Teoremas sem raiz!

De estranhas entranhas sem esquemas!

Como enfadonhas novenas sem matiz!

 

Com a realidade não condiz...

Na verdade é nefasta mentira!

Onde está sua matriz? Sua representação?

 

Esquisitices literárias e disfarces prosélitos

Angélicos versos travestidos de máscaras

Pandêmicas... Anêmicas estrofes sem versos...

 

Anversos poéticos de estranhos versos!

Ausentes rimas, que não rimam...

Estrofes em apagados holofotes...

 

Poemas esquisitos, e, suas entranhas...

Reticentes poesias sem empatias...

Com as dúvidas trocam suas barganhas!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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