domingo, 23 de abril de 2017

UMA LETARGIA DE SESSENTA ANOS


“O Verbo se fez homem e habitou entre nós”!
Por trinta e três anos foi porta voz da revelação.
Homem Deus, pleno de poderes e humanidade,
Sofreu sua paixão em dolorosa tribulação!
Ressuscitado apareceu aos seus!
Depois enviou o Paráclito e voltou ao Pai!

Sua Palavra construiu a fé e a esperança.
Sobre uma pedra angular edificou sua Igreja.
Sua promessa é definitiva aliança.
Os Apóstolos são testemunhas benfazejas!

Mas o mundo estático por sessenta anos,
Na letargia dormiu o sono da ignorância!
Não lembrou mais do Senhor de Nazaré!
Longo tempo na inércia,
Israel não cultivou sua fé!

O Apóstolo Matheus, contemporâneo do Senhor,
Na sua velhice e valendo-se de sua sabedoria,
Testemunha o Mestre de Nazaré no seu Evangelho
Recuperando as memórias da santa alegria!

Longa letargia de dormição da humanidade...
Sessenta anos de silêncio sem a presença do Senhor
Legaram a uma geração inteira o anonimato
Daquele que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou...
Curou doentes, ressuscitou mortos, expulsou demônios...
Fora o rosto de Deus na Terra... Matheus O desterra!
Seu primeiro Evangelho desnuda o longo silêncio
De sessenta anos sem Jesus, o Cristo de Deus!

Já faz dois mil anos que Ele vive e está entre nós...
Após as narrativas de Matheus, vieram Marcos, Lucas e João!
Coirmãos e contemporâneos do Mestre de Nazaré
Deram os contornos finais da fé!

Mas o mundo ainda persiste no letal esquecimento,
E, repudia sua crença e esperança naquele que faz
Novas todas as coisas!...  Que faz a vontade do Pai!
Ama profundamente o mundo e dá a sua paz!


Jose Alfredo

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