SOLIDÃO
NATALINA
Sinto
na pele o açoite do vento
Que
venta forte e uivante
Por
entre frestas na minha couraça
Parecendo
me punir sem piedade
Nem
perdão... Apertando o coração!
Vejo
ao longe a janela acesa
Portas
fechadas e a chuva fina;
Sem
pegadas sigo a esmo
Tentando
encontrar portas abertas
Que
me acolham... Sigo alerta!
Posso
ouvir o tilintar dos sinos;
O
burburinho dos sorrisos;
A
serena paz lá dentro;
E
eu aqui fora desolado!
Abandonado... Buscando luz
Que
brilha naquela linda árvore
De
tantas cores e reluzente!
É
Natal... Será que posso entrar?
E
com todos cear!...
Quero
amar... Cantar e rezar...
Preciso
confraternizar...
Abraços
quero ganhar!
Num
passe de mágica...
Ele
parece na minha frente!
Convida-me
a entrar
E
na manjedoura com Ele cear!
Fez
do meu coração
Sua
manjedoura!
Ensinou-me
uma oração
E
deu-me paz duradoura!
Jose
Alfredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário