A POESIA QUE FACINOU-ME
Como a chuva
rega o chão árido...
E a luz que
afugenta as trevas...
O sol que
aquece o frio...
E o alimento
que sacia a fome;
“Assim foi a
poesia que me consome”!
Ela chegou e
desafiou-me.
Cercou-me com
sua sedução,
Tal qual o mel
convida a abelha,
E a faísca
atrai a centelha...
Abusou da
minha imaginação!
Invadiu sem
permissão
As fronteiras
emotivas!
Fez-me
arrebatar às letras...
Com grande
ímpeto abriu
Meus anseios e
definiu!
Um a uma elas
foram chegando...
Nos meandros
da vida
Fui
mergulhando
E nadando
pelas águas da existência.
Elas foram
tomando conta,
Como imenso
oceano de ondas
Desnudando a
vida atrevida..
Avançando os
limites infinitos
De minha
imaginação poética,
Levando-me às
estrofes épicas...
Descobrindo os
mistérios dos versos...
Revelando-me
grandezas desse universo!
A poesia
fascinou-me!
Na estrofe
viciou-me!
Com versos
rimados
Vagueando espalhados...
Se
intrometendo astutos
Em divagações
poéticas
Como
construções geométricas,
Desnudando
realidades...
Mostrando vaidades!
Jose Alfredo
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