quinta-feira, 10 de novembro de 2016

INSEGURANÇA

Começa no cume da pirâmide
Com os acintes da pajelança
Na gastança dos trâmites
Economia na insegurança!

Circulando na rua
Pressentimento de perigo
Rastreando-nos uma grua
Sob as vistas do inimigo!

Insegurança para falar... Ver... Ouvir
No caminhar da vida uma câmera...
O sexto sentido para admitir
Segurança efêmera!

Somos inseguros nos guetos;
Temos que andar antenados;
Seguros obsoletos,
Em qualquer instante, assaltados!




No lar como fortaleza
Cercas elétricas, altos muros...
Ladrão sempre acha a fraqueza!
E lá se vai o seguro...

Trânsito desvairado
Perigo eminente...
Sem atenção é atropelado;
Malucos renitentes!

No relacionamento
Não há semelhantes;
Falar com estranhos
É encarar gadanhos!

Insegurança é nossa sina...
Em ninguém mais se confia...
A rotina é uma porfia...
Mata-se um leão por dia!

Jose Alfredo


Nenhum comentário:

Postar um comentário