domingo, 5 de julho de 2015

REJEITADOS

Pobres filhos da vida imoral!
Caminhantes e rejeitados,
Vivem à margem social,
Como coisas, e descartados!

Jamais alcançam os sonhos
De consumo e sobrevivência...
Vivem horizontes tristonhos,
Na rotina de sua existência!

Subjugados a vida de escravos,
São vítimas da inadimplência!
Numa bola de neve são rejeitados!
Deles, o Estado não tem complacência!

Rejeitados por serem pobres...
Rejeitados por serem analfabetos...
Rejeitados a vazios cofres...
Rejeitados enfim: “Pela sociedade”!

Rejeitos humanos,
Em caminhos insanos.
Como coisas julgadas,
Em vidas rejeitadas!



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