sábado, 18 de julho de 2015


A POESIA QUE FASCINOU-ME


Como a chuva rega o chão árido...
E a luz que afugenta as trevas...
O sol que aquece o frio...
E o alimento que sacia a fome;
“Assim foi a poesia que me consome”!

Ela chegou e desafiou-me.
Cercou-me com sua sedução,
Tal qual o mel convida a abelha,
E a faísca atrai a centelha...
Abusou da minha imaginação!
Invadiu sem permissão
As fronteiras emotivas!
Fez-me arrebatar às letras...
Com grande ímpeto abriu
Meus anseios e definiu!

Um a uma elas foram chegando...
Nos meandros da vida
Fui mergulhando
E nadando pelas águas da existência.
Elas foram tomando conta,
Como imenso oceano de ondas
Desnudando a vida atrevida..
Avançando os limites infinitos
De minha imaginação poética,
Levando-me às estrofes épicas...
Descobrindo os mistérios dos versos...
Revelando-me grandezas desse universo!

A poesia fascinou-me!
Na estrofe viciou-me!
Com versos rimados
Vagueando expalhados...
Se intrometendo astutos
Em divagações poéticas
Como construções geométricas,
Desnudando realidades...
Mostrando vaidades!







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