quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

 

A PALAVRA – Faca de dois gumes

 

Na escuridão da ignorância é o lume

Exaltada é a espada que corta...

Como discórdia abate afiada!

Ela tem dois gumes: Aguçada a

Palavra mata, fere e constrói!

Divide, desonra e dói!

A de Deus embasada pela verdade...

A dos homens crivada pelas mentiras!

Decide um julgamento... Condena e

Liberta... Edifica e acoberta!

Assoberba e execra... Mas o poeta faz

Dela exegeta... Ele vegeta nas palavras

Dos poemas buscando soluções dos

Teoremas... Para o poeta a palavra

“Não é faca de dois gumes”! Mas um luzeiro

Com alto lume a levar luzes às cruzes!

Os gumes do poeta não cortam... Enaltecem

Como espada de dignidade e de honra!

Na balança da Justiça seus gumes são lumes!

O poeta a maneja com habilidade vocabular...

Sabe manejar seus cortes para separar o bem

Do mal... A escuridão da luz... A verdade da

Mentira... A razão da loucura... Com lisura!

A palavra é para o poeta instrumento do

Conhecimento! Ferramenta que sedimenta

A cultura literária e libertária! PALAVRA DE

POETA: “Gumes de lumes”!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

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