segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 

SÉCULO XVII - O LADO OBSCURO DOS “BANDEIRANTES”

 

 

Estamos acostumados ao que a História do Brasil nos tem passado sob a ótica do academicismo! Os relevos que nos ensinam não mostram a outra face da verdadeira e autêntica dos fatos que pontilharam, principalmente entre os anos de 1500 a 1600, o transcurso da verdadeira história, omissa do que deveríamos saber nos bancos escolares e universidades.

Um fidalgo militar espanhol, “Dom Fradique de Toledo Osório, comandante da  esquadra luso-espanhola,  que acabara de libertar Salvador dos holandeses baseado no clima baiano, de tempo claro com chuvas e trovoadas à tarde, e no que viu do seu povo durante o mês que passou reorganizando a capital da colônia, disse: “NO BRASIL, ATÉ OS CÉUS MENTEM”!

Nesse tempo, eram  terríveis os “Bandeirantes” chegavam a criar campos de concentração com até cinco mil índios prisioneiros e deixavam um rastro de horror pelo caminho de  volta, quanto os religiosos luso-brasileiros, uma geração de templários dos trópicos, que mandavam degolar os prisioneiros de guerra e enviavam os ricos comerciantes portugueses à fogueira nas cidades coloniais espanholas pelo crime de “judaísmo”.

Marcada por lutas, guerras, conflitos religiosos e politicos, os Bandeirantes foram os protagonistas junto com portugueses, holandeses, franceses e espanhóis nas hostilidades contra os jesuítas. “Após a passagem de tantos dominadores imperialistas surgiu no Brasil uma sociedade autóctone, com interesses próprios, e um caráter que, foi a fonte de um dos nossos mais monstruosos males, como das nossas incomparáveis virtudes”.

Nomes considerados “imaculados” pela história tradicional, como “BALTASAR FERNANDES fundador de Sorocaba, matou o  Pe Diogo Alfaro com um tiro; FERNÃO DIAS PAES LEME, caçador de índios os faziam prisioneiros; RAPOSO TAVARES, construiu um verdadeiro campos de concentração, calcinou igrejas, e atacou as reduções indígenas criadas pelos jesuítas.

Endemoniados, os Bandeirantes, ferozes tigres com espadas e alfanjes cortavam as cabeças, destroncavam braços e pernas, atravessavam corpos matando com a mais bárbara frieza que o mundo jamais viu!

As “Bandeiras e Entradas” apoiadas pelo paulistas, avançavam no sertão brasileiro para aprisionar índios que abasteciam as demandas dos senhores de engenhos e dos fazendeiros que cultivavam a cana de açúcar!

Os “Jesuítas” os enfrentavam com coragem e destemor para amparar e proteger índios e negros escravos!

 

 

 

Jose Alfredo - jornalista

 

 

 

 

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