quarta-feira, 22 de setembro de 2021

 

 

O PENSAR DE UM ESCRITOR JORNALISTA

 

Como a poesia é um retrato dos lados ocultos da vida humana, e o poeta é o seu fiel condutor a esses mistérios nos seus poemas, assim também o é, o escritor jornalista, quando faz a leitura do fato social e analisa os percalços humanos, trazendo à tona suas felicidades e infelicidades... Suas crenças e mentiras... Suas esperanças e decepções... Seus amores e ódios!

Se, por um lado, o jornalista emite suas opiniões políticas, sociais, filosóficas... O escritor/poeta mergulha na alma dos fatos e vê a criatura humana como seu agente e protagonista dentro dos limites das paixões e das suas razões...

Mas, o poeta e o jornalista, misturam muitas vezes, seus modelos pensantes e numa e noutra coisa  fundem-se num mesmo pensamento, com a argamassa de seus textos literários/jornalísticos!

Quer num poema ou numa crônica ou ainda nos casos e contos, poeta e jornalista, deixam-se tomar pelas motivações da vida humana plenas de mistérios que somente ele – O poeta/jornalista disseca e pode mergulhar nas análises subjetivas e coletivas dos fatos, como suporte literário e jornalístico.

Na verdade, o poeta pensa como literato e o jornalista como repórter. Mas, ambos reportam os fenômenos da vida e descerram as cortinas do palco da vida, e desnudam os figurantes de um teatro vivo, nos atos de diversos momentos vívidos onde o homem é o artista que representa suas cenas no cotidiano da sua existência.

O poeta imprime seu ritmo literato nos poemas. O jornalista retrata ritmo de reportagens sobre o fato social e humano. Ambos, de alguma forma encerram nos seus textos os gêneros literários da poesia e das crônicas!

O “pensar” do poeta/jornalista é pródigo nas suas percepções... Tanto um como o outro criam seus textos às luzes da vida humana como eternas poesias, ora infladas de alegrias ora de tristeza e em outras oportunidades de ódio ou amor, fé e incredulidades, verdades ou mentiras, bondades e maldades...

Escritor/jornalista ou jornalista/escritor é a mão e a contra mão da sua literatura quando traz à luz a notícia da vida e suas realidades! Tênue linha divisória de uma infinita estrada que só finda ao cruzar a linha do horizonte da existência!

Assim, portanto é o pensar de um poeta/jornalista!

 

Jose Alfredo – jornalista/poeta

 

 

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