EM CIMA DO MURO
Viventes estão em cima do muro!
Caem como frutos maduros ...
Entre a dúvida e a incerteza
Servem ao mundo Sua Alteza!
Muro da vergonha sujo de langonha
Separa o bom do mal... O justo do injusto!
A verdade da mentira... Fronteira
Do pecado e da santidade!
Dúvida atroz: Se ouvem o demônio
Ou a voz de Deus!... Ou de Zeus!
No alto do muro estão inertes
Até que a fé os desperte!
A humanidade dividida entre muros
Flerta com o mal e os pecados...
Um grande muro a cerca e aprisiona...
Em cima desse muro se acondiciona!
O muro canta o canto da sereia...
Que permeia no convencimento,
Movimento negado pelo discernimento!
Muro que separa os santificados dos
Pecadores... Deus do diabo... Bem do mal!
Muitos incautos se posicionam em cima
Do muro da desgraça e da imoral!
Atitude de curioso é estar em cima do muro!
No limite fronteiriço da incerteza renega
A certeza da graça e das bênçãos!
Muro bunker da desgraça que a graça nega!
Jose Alfredo
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