segunda-feira, 2 de agosto de 2021

 AO POETA A METALINGUAGEM

De um poeta jornalista nasce uma poesia.
Segundo sua visão de mundo, a sincrasia
Da mistura do real, e do surreal em alquimia!
Nos versos, a dialética nos discursos diversos...
Opiniões jornalísticas configuram poemas
Desnudam esquemas, e, dilemas...
Jornal rabiscado nas colunas estróficas
Em poesias opinativas, e, crônicas...
Jornalista poeta... Litero exegeta!
Os fatos, ele os fotografa na sua rotina...
Descortina de suas observações
Variadas inspirações!
Sua metalinguagem é a imagem,
Que, lhe chega pela observação...
Formata a notícia no verso de sua opinião!
O poeta jornalista coleta, e, investiga
Os fatos sociais de relevância...
E, nas circunstâncias os fustiga!
Com senso crítico poético
Ele busca no verso ético,
Sua visão de poema profético!
O poeta na sua metalinguagem
Escreve o texto, que fala de sua escrita
Seu autoretrato, de, imagem descrita!
Sua sensibilidade a sente nos reflexos
De um texto espelhado sobre si mesmo!
Um jornalista imerso nas águas correntes!
Navegando nas torrentes das opiniões...
Das impressões brotam as estrofes
Como alicerces das suas construções !
Metáforas, e, anáforas são ferramentas...
Suas abordagens quase sempre mostram
“A ponta do iceberg” nas ideias atentas!
Jose Alfredo

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