A CRISE ECONÔMICA DA
GRÉCIA EM 2010
“Aspectos políticos
semelhantes ao Brasil de hoje”
Uma crise que abalou
profundamente o FMI teve como protagonista a Grécia, país que fazia parte da
zona do euro e era como é ainda um dos integrantes do Fundo Monetário
Internacional.
No apogeu da crise
quatro países recorreriam ao FMI – Grécia, Portugal, Irlanda e Chipre. Mas, a
Grécia seria de longe o cliente mais problemático do Fundo.
O epicentro da crise
internacional se deslocara para a Europa a partir de 2010. A área do Euro
apresentava problemas estruturais que haviam ficado em segundo plano nos tempos
de bonança.
Certas vulnerabilidades
fundamentais do euro derivavam da própria construção original, influenciada
preferência da Alemanha e outras nações por versões rígidas dos dogmas
econômicos liberais: regras fiscais simplistas, um banco central europeu
independente e dedicado primordialmente ao controle da inflação, livre
movimentação de capitais e insuficiente regulação dos sistemas financeiros.
A Grécia era um caso
extremo, uma vez que, adotara, na fase anterior à crise, políticas econômicas
muito arriscadas, permitidas por algum tempo pelos excessos especulativos de
mercados financeiros desregulamentados.
Ao mesmo tempo, os
credores oficiais exigiram da Grécia uma vasta e detalhada lista de “reformas
estruturais” em áreas como “política tributária, administração pública, execução
orçamentária, licitações, saúde, previdência social, sistema financeiro,
mercado de trabalho, ambiente de negócios, inovação e desenvolvimento, política
de energia, comunicações eletrônicas, transporte e logística, comércio varejista,
profissões reguladas, estatísticas, entre outras.
“Só nas eleições de
Janeiro de 2015, depois de longos anos de sofrimento, é que resolveriam tirar
do poder os partidos tradicionais, aqueles que levaram o país à crise e a
administraram precariamente sob a tutela das autoridades europeias e do FMI”!
Neste último parágrafo,
podemos perceber um dos componentes da crise da Grécia, e que em certo sentido
(não econômico-financeiro), mas, político-ideológico, apresenta certa
semelhança com a crise política atual do Brasil.
O Brasil vive a crise
da política partidária e dos Poderes Constitucionais. Pelo que vimos acima, a
Grécia tomou uma medida de “mão de ferro” tirando do poder os partidos que
levaram o país à crise de 2010.
Percebe-se nesse
problema grego, a ingerência maléfica tanto quanto nos dias atuais aqui no
Brasil, quando o perfil dos políticos e outros agentes institucionais,
administram seus problemas em detrimento dos interesses populares e do país!
Na sua maioria, o
Congresso e o Supremo Tribunal Federal, se apresentam como inimigos da ordem e
da paz, bem como do progresso, com hostilidades sistêmicas ao Governo Federal,
sem que, tomem realmente nenhuma decisão em proveito da nação, mas, e sobretudo
aos seus interesses escusos, onde o vilão sempre é o CIFRÃO!
O choque a ser dado nessa crise brasileira, poderia
muito bem estar balizada pelos itens acima elencados:
“Política tributária,
administração pública, execução orçamentária, licitações, saúde, previdência
social, sistema financeiro, mercado de trabalho, ambiente de negócios, inovação
e desenvolvimento, política de energia, comunicações eletrônicas, transporte e
logística, comércio varejista, profissões reguladas, estatísticas, entre outras”
e que, certamente envolvem toda a vida pública brasileira, mas controladas à
rédeas curtas pelos crápulas que infestam os Poderes da República!
Jose Alfredo -
jornalista
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