quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019



INQUISIÇÃO E INQUISIÇÃO

Pesquisando um pouco a história da Idade Media, podemos perceber a prática de duas “INQUISIÇOES”. Uma desfechada pelos Imperadores e Príncipes que “mandavam” na Igreja Católica. E, outra praticada pelo protestantismo de Martinho Lutero, o monge católico, que travestiu-se de protestante e abandonou a Igreja Católica dando início com suas teses, à uma violenta perseguição, principalmente na Alemanha, de católicos e dos que não aderissem ao protestantismo nacionalista, que surgia com força na Europa por conta do nascimento da “imprensa” e muito bem utilizado, na propaganda de Lutero, que ia convencendo Imperadores, Príncipes e parte do baixo clero, que, iam se mandando para a nova igreja fundada pelo Monge Martinho Lutero.
Na pesquisa, pude observar que escritores e historiadores, dão conta  da personalidade desviada de Lutero, que, não aceitava quem discordasse de sua doutrina. Muitos foram mortos (queimados, decapitados afogados...) pelas equipes da  INQUISIÇÃO PROSTESTANTE liderada pelo Monge Lutero.
Se a INQUISIÇÃO católica entenda-se, encetada por imperadores e príncipes que  nomeavam Papas e Bispos, utilizavam-se da Igreja Católica para dominar povos com a venda de indulgencias, a INQUISIÇÃO PROTESTANTE, bem diferente nos seus propósitos, eliminava todos os que não aderissem à doutrina Luterana, com pena de morte e suplícios físicos. Isso incluía sacerdotes, bispos e papas!
A Inglaterra nesse período tinha o Rei Henrique VIII, que, era católico convicto e zeloso da fé. Por ser uma ilha separada do continente europeu, tinha uma tendência a criar uma “Igreja Nacional”, que, acabou caracterizando o “Cisma Anglicano” e até hoje o Protestantismo domina na Inglaterra.
A reforma protestante foi a bandeira, que, Lutero ostentou não apenas contra as “indulgências” manipuladas pelos interesses de Reis, Imperadores e Príncipes que usavam a Igreja Católica ao seu bel prazer e pelos interesses políticos, mas ,e, sobretudo, discordava dos “sacramentos, da liturgia e da própria doutrina da Santa Palavra de Jesus, e, era visceralmente antipapa...
A Igreja nunca vendeu o perdão dos pecados nem vendeu indulgências. O perdão dos pecados sempre foi “pré-requisito” para as indulgências. Quando a Igreja indulgenciava a prática de esmolas, não tencionava dizer, que, o dinheiro produzia efeitos mágicos, mas desejava apenas estimular a caridade ou as disposições íntimas do cristão, para que conseguisse libertar-se das escórias do pecado. Não há dúvida, porém, de que pregadores populares e muitos fiéis cristãos  dos séculos XV e XVI usaram  de linguagem inadequada ou errônea ao falar de indulgências. Foi o deu ocasião aos protestos de útero e dos reformadores.
O Concílio de Trento (1545-1563) foi uma resposta às proposições do protestantismo. Mas, muito mais do que isto, foi uma prova da vitalidade da Igreja, que, se manifestou num movimento prolongado até o Século XVII.
Os santos do Século XVI tinham por norma não criticar os outros, mas, emendar a si mesmos; não mudar as estruturas da Igreja estabelecidas por Cristo, mas, reformar os homens, que exerciam cargos e funções sagradas.
No Concílio de Latrão, o teólogo Egídio de Viterbo, disse na abertura do Concílio: -“os homens é que precisam ser transformados pela religião, e não a religião pelos homens”.
São João Paulo II disse certa vez:- “A Igreja não precisa de reformadores, mas de Santos”.
Estes são os verdadeiros reformadores da Igreja, sem querer romper com o passado e sem destruí-La.
Portanto, a INQUISIÇÃO CATÓLICA combatia as heresias que acabavam em sangrentos  ataques dos hereges antipapas com destruição de templos, Igrejas, assassinatos de religiosos sob mando dos Imperadores, Príncipes, com interesses políticos!
A INQUISIÇÃO PROTESTANTE se insurgia contra todos os que não aceitassem a doutrina de Lutero, Calvino, e outros, e, eliminava católicos, queimava Igrejas, destruía imagens, por quase toda a Europa.

Jose Alfredo




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