INQUISIÇÃO E
INQUISIÇÃO
Pesquisando um
pouco a história da Idade Media, podemos perceber a prática de duas “INQUISIÇOES”.
Uma desfechada pelos Imperadores e Príncipes que “mandavam” na Igreja Católica.
E, outra praticada pelo protestantismo de Martinho Lutero, o monge católico,
que travestiu-se de protestante e abandonou a Igreja Católica dando início com
suas teses, à uma violenta perseguição, principalmente na Alemanha, de
católicos e dos que não aderissem ao protestantismo nacionalista, que surgia
com força na Europa por conta do nascimento da “imprensa” e muito bem
utilizado, na propaganda de Lutero, que ia convencendo Imperadores, Príncipes e
parte do baixo clero, que, iam se mandando para a nova igreja fundada pelo Monge
Martinho Lutero.
Na pesquisa,
pude observar que escritores e historiadores, dão conta da personalidade desviada de Lutero, que, não
aceitava quem discordasse de sua doutrina. Muitos foram mortos (queimados,
decapitados afogados...) pelas equipes da
INQUISIÇÃO PROSTESTANTE liderada pelo Monge Lutero.
Se a INQUISIÇÃO
católica entenda-se, encetada por imperadores e príncipes que nomeavam Papas e Bispos, utilizavam-se da
Igreja Católica para dominar povos com a venda de indulgencias, a INQUISIÇÃO PROTESTANTE,
bem diferente nos seus propósitos, eliminava todos os que não aderissem à
doutrina Luterana, com pena de morte e suplícios físicos. Isso incluía
sacerdotes, bispos e papas!
A Inglaterra
nesse período tinha o Rei Henrique VIII, que, era católico convicto e zeloso da
fé. Por ser uma ilha separada do continente europeu, tinha uma tendência a
criar uma “Igreja Nacional”, que, acabou caracterizando o “Cisma Anglicano” e
até hoje o Protestantismo domina na Inglaterra.
A reforma
protestante foi a bandeira, que, Lutero ostentou não apenas contra as “indulgências”
manipuladas pelos interesses de Reis, Imperadores e Príncipes que usavam a
Igreja Católica ao seu bel prazer e pelos interesses políticos, mas ,e, sobretudo,
discordava dos “sacramentos, da liturgia e da própria doutrina da Santa Palavra
de Jesus, e, era visceralmente antipapa...
A Igreja
nunca vendeu o perdão dos pecados nem vendeu indulgências. O perdão dos pecados
sempre foi “pré-requisito” para as indulgências. Quando a Igreja indulgenciava
a prática de esmolas, não tencionava dizer, que, o dinheiro produzia efeitos
mágicos, mas desejava apenas estimular a caridade ou as disposições íntimas do
cristão, para que conseguisse libertar-se das escórias do pecado. Não há
dúvida, porém, de que pregadores populares e muitos fiéis cristãos dos séculos XV e XVI usaram de linguagem inadequada ou errônea ao falar
de indulgências. Foi o deu ocasião aos protestos de útero e dos reformadores.
O Concílio
de Trento (1545-1563) foi uma resposta às proposições do protestantismo. Mas,
muito mais do que isto, foi uma prova da vitalidade da Igreja, que, se manifestou
num movimento prolongado até o Século XVII.
Os santos do
Século XVI tinham por norma não criticar os outros, mas, emendar a si mesmos;
não mudar as estruturas da Igreja estabelecidas por Cristo, mas, reformar os
homens, que exerciam cargos e funções sagradas.
No Concílio
de Latrão, o teólogo Egídio de Viterbo, disse na abertura do Concílio: -“os
homens é que precisam ser transformados pela religião, e não a religião pelos
homens”.
São João
Paulo II disse certa vez:- “A Igreja não precisa de reformadores, mas de Santos”.
Estes são os
verdadeiros reformadores da Igreja, sem querer romper com o passado e sem destruí-La.
Portanto, a
INQUISIÇÃO CATÓLICA combatia as heresias que acabavam em sangrentos ataques dos hereges antipapas com destruição
de templos, Igrejas, assassinatos de religiosos sob mando dos Imperadores,
Príncipes, com interesses políticos!
A INQUISIÇÃO
PROTESTANTE se insurgia contra todos os que não aceitassem a doutrina de Lutero,
Calvino, e outros, e, eliminava católicos, queimava Igrejas, destruía imagens,
por quase toda a Europa.
Jose Alfredo
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