DESALENTO
Quando a vida perde o sentido,
E, a desolação abate o ânimo,
O abatimento incontido
Traz profundo desânimo!
A coragem se afasta...
E, o medo toma conta
De tanta ilusão nefasta,
A vontade afronta!
Desalento agorento, e, nojento!
Fraqueza da alma, e, da mente!
Sem esperanças a fé balança!
Conduz ao abismo o vivente!
Esmorece o coração fraco.
No abatimento da vontade
Leva ao fundo buraco...
Desfalece a humanidade!
Vida desalentada...
Desalinhada do seu destino...
Sempre alimentada
De alimento clandestino!
Como noite sem lua, sem romance...
Por caminhos obscuros...
Veredas sem nenhum alcance;
Perdido na imensidão do escuro!
Lá se vai o desalentado...
Ausente do amor...
Pela vida censurado,
Ao encontro da dor.
Jose Alfredo
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